Do papel ao digital: A arte de escrever continua viva

Existe uma habilidade fundamental que anda esquecida por todos nós em meio à correria dos prazos e à avalanche tecnológica: a escrita. Não falo daquela escrita protocolar dos modelos prontos, mas aquela que transmite ideias, convence, transforma realidades.

Em tempos de inteligência artificial e automação, pode nos parecer que a escrita perdeu seu valor. Nada mais equivocado. O ofício de escrever é nossa forma mais pura de arte profissional – aquela que transforma argumentos em direitos, convicções em decisões, e teorias em justiça concreta.

Quando escrevemos uma petição inicial, um parecer ou um recurso, não estamos apenas cumprindo um requisito processual burocrático. Estamos materializando a esperança de alguém que confiou na nossa capacidade profissional para resolver um problema.

A tecnologia pode mudar a forma como escrevemos, mas nunca substituirá o poder transformador das nossas palavras.

Então, antes de nos intimidarmos com as mudanças tecnológicas, devemos nos lembrar disso: a tecnologia é apenas uma nova caneta que utilizamos na arte de escrever.

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