Já parou para pensar por que temos tanto medo da inteligência artificial? Por que alguns advogados resistem tanto a usar ferramentas que poderiam tornar seu trabalho mais eficiente? A resposta pode estar mais próxima do que imaginamos: nosso ego.
Quando comecei a explorar ferramentas de IA, eu me peguei pensando “será que isso vai tomar meu lugar?”, “e se eu perder relevância?”, “talvez seja melhor continuar fazendo do jeito que todo mundo sempre fez”. Já pensou assim também? Pois é, você não está sozinho.
O Ego e Suas Armadilhas
O ego tem um jeito curioso de nos sabotar, especialmente quando enfrentamos mudanças significativas. Na advocacia, nossa reputação é criada com base no conhecimento e na experiência. Por isso, a ideia de uma máquina fazendo parte do nosso trabalho pode parecer ameaçadora.
A Zona de Conforto que Nos Prende
Muitos de nós nos apegamos ao jeito tradicional de fazer as coisas. Mas não porque é melhor, e sim porque é confortável. É onde nos sentimos especialistas, onde temos controle. O ego adora essa zona de conforto – é seu território seguro.
A Verdade Que Precisamos Encarar
E aqui está a verdade (inconveniente) que precisamos encarar: precisamos aprender a literacia digital. A tecnologia não veio para nos substituir, veio para nos transformar. É como quando os carros substituíram as carroças – não acabaram com os transportadores, apenas mudaram a forma de transportar.
Em vez de ver a IA como uma ameaça, que tal encará-la como uma aliada? Pense nas horas que você pode economizar em tarefas repetitivas e dedicar a aspectos mais estratégicos da advocacia.
No fim das contas, não é sobre escolher entre ser um advogado tradicional ou um advogado tech. É sobre evoluir e adaptar-se, mantendo o que há de melhor em ambos os mundos.
O Poder da Adaptação
Precisamos lembrar que o verdadeiro poder não está em resistir à mudança, mas em abraçá-la com sabedoria. O segredo é a adaptação.

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